O tempo,
O relógio,
A vida
não param.
E isso é apenas o começo.
O início de tudo,
o esplendor da vida,
do nascer do sol!
E eu estou aqui perplexa,
entrelaçam-se todos os seres humanos
e a natureza, eternamente comportada,
reluz num Arco-Íris transparente.
E no verdor das matas virgens,
rompem as cascatas,
cristalizando as águas puras e dançantes,
como que simbolizando a plenitude da paz,
do amor,da magia,
que em silêncio,
como rios que correm quietos,
penetram as florestas sombrias.
E na mansidão do silêncio de mil noites,
correm para o mar enrubescidos,
loucos,
doidos,
arrebentando em pororocas,
que se açoitam dentro do mar – tormentos.
Descem as cascatas
dos montes em pedras
e se lançam no precipício
dos abismos.
Um barulho enorme
retumba na paisagem exuberante
e segue esse ritmo
como se fosse uma eterna sinfonia
a inspirar toda a criação,
encantar toda a natureza
nesse embalo.
Desce a noite e
nesse acorde
tudo fica em silêncio e
tudo dorme…
Tudo dorme…
Para, no amanhecer,
começar tudo de novo.
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